O absoluto silêncio que veleja de um extremo ao outro da vinícola anuncia o término de mais uma vindima. Os rebentos da vinha agora são memórias da terra, trazem consigo o cheiro das madrugadas infindas e a liturgia das mãos de quem os transformou. Neste átimo de incompreensível metamorfose é que o vinho empresta sua alma-mater à civilização. Depois, passado o inverno, o vinho nos convidará a pacientemente beber o tempo engarrafado, momento pleno para deleite de nossas almas. Vindima 2017, mais que poética.
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